BILL MILLIN: O SOLDADO MALUCO QUE TOCOU GAITA DURANTE O COMBATE DO DIA D NA 2° GUERRA MUNDIAL

A historia do insano soldado gaiteiro da segunda guerra mundial


Bill Millin tocando sua gaita em um momento de descontração com seus companheiros durante os conflito 



Mas conhecido por seu pseudonimo Mad Pier ("Flautista Louco", em tradução livre) esse soldado canadense, no auge de seus 22 anos, foi enviado ao combate do Dia D com a missão de tentar fazer com que o som de sua gaita de foles se sobreposse ao barulho dos disparos das armas de fogo, numa investida de elevar a moral das Forças Aliadas. Coisa que pouco tempo antes do combate ocorrer tinha sido proibido pelo Departamento de Guerra, pois foi alegado que o som produzido pelos gaiteiros atraia a força inimiga para local onde os soldados se encontravam. 




Porém, seu comandante, Lord Lovat, achou que a música produzida pelo o instrumento escocês, poderia animar de certa forma a Força Aliada no enfrentamento contra o exército Alemão. Fazendo com que Bill Millin fosse deslocado para linha de frente do combate armado.


“Lord Lovat disse que eu deveria tocar e que ele se preocuparia com as consequências depois”, relatou em entrevista ao The Independent pós-guerra.



Em entrevista ao Times, Tom Duncan, um dos comandantes dos Aliados, contou que nunca se esqueceria do som da gaita de Bill.


“Assim como o orgulho que sentimos, a música nos lembrou de nosso lar”, conta.
“Lembrou-nos do    motivo de estarmos lutando: por nossas vidas e por nossos entes queridos”.




Durante o episódio, os soldados Aliados desembarcaram em cinco praias da Normandia, carregados de armas e suprimentos. Cerca de 4,4 mil soldados Aliados morreram naquele dia, junto de 4 a 9 mil soldados alemães e milhares de civis franceses. 




O gaitista, todavia, não levou um tiro sequer. Em entrevistas dadas após o fim da guerra, ele revelou o motivo. Em suas palavras, os próprios soldados alemães lhe disseram que ele foi poupado porque pensavam que ele era louco. Daí o nome Mad Piper.




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